Muito bem pensado, mas muito mal praticado… A frase é simples e tem sido recorrente nos eventos que a WWE anda fazendo nos últimos meses. O fato é que o fim do Breaking Point, que ocorreu ontem na cidade de Montreal, no Canadá, foi um das maiores falhas cometidas pela empresa nos últimos meses. Se o SummerSlam, para muitos, tinha sido um evento maravilhoso, o Breaking Point veio para mostrar que as coisas não foram tão bem como era esperado e que o mar de rosas em que o Smackdown anda é muito mais raso do que muitos pensam. Entendam: enquanto não tivermos PPVs que, constantemente, dividam águas entre storylines, com grandes combates, de quebra, não teremos a evolução ideal que tanto citei nas últimas semanas.
Como disse na preview do Breaking Point, era muito provável que CM Punk retesse, mas pela estipulação, a dúvida ainda pairava em nossas cabeças (inclusive na minha). Acho que a WWE não pretende ficar usando Punk para reinados pequenos, ainda mais nesse período de consolidação de sua imagem tanto como campeão quanto como heel. Vencer um adversário como Undertaker, em termos limpos, seria ótimo para consolidar essa imagem, mas do outro lado temos um homem que nunca perdeu por submissão (se considerarmos que aquele combate contra Kurt Angle terminou em empate). A solução que a WWE usou foi a que eu usaria, tranquilamente: fazer com que Punk usasse de subterfúgios para poder continuar como campeão. Por mais que muitas pessoas não tenham gostado da reprise do Montreal Screwjob (um episódio em que Bret Hart perdeu seu cinturão sem dar tap-out; o fato foi provocado por Vince McMahon, que fez Shawn Michaels se tornar campeão naquela noite), admito que gostei muito da idéia, mas não do modo como ela foi executada.
Antes de tudo, é importante salientar que Scott Armstrong, o referee do main-event do Breaking Point, deveria ter dado mais tempo para que o Anaconda Vise fosse configurado. Se ele tivesse dado a oportunidade a CM Punk de mostrar que o golpe estava, realmente, sendo bem executado, talvez o “Screwjob” fosse mais bem pintado perante o público. Aliás, o segundo ponto que quero tocar nessa análise do fato é o público, que permaneceu morto desde o começo do combate. Convenhamos… A luta foi muito abaixo do nível que os dois podem apresentar. Não sei os motivos para um combate tão fraco, mas ambos têm que repensar os métodos de trabalho, porque a química de ringue dos dois é praticamente nenhuma. E como conhecemos o público canadense, era óbvio que eles não iriam vibrar um combate tão ruim. Por isso, o público permaneceu morto. Quando CM Punk foi dado como vencedor do combate, ou mesmo quando Undertaker venceu a primeira “etapa” do combate, não tivemos reação do público.
O terceiro ponto importante é que Undertaker não vendeu bem a trapaça que sofreu. Deveria ter feito algo mais próximo ao que Bret Hart fez quando foi injustiçado de forma verdadeira. Claro que não nas mesmas proporções, mas deveria ter saído do ringue e corrido atrás de CM Punk, ou pelo menos quebrado a mesa de comentaristas com raiva. Venderia muito mais o que aconteceu, sem precisar denegrir sua imagem como Bret Hart fez. Aliás, Bret teve um fim de carreira, digamos, abaixo do esperado, justamente porque a WCW não poderia vendê-lo como face após o que aconteceu no Survivor Series de 1997. Mas o assunto não é este. O quarto ponto importante é: se querem que Teddy Long pareça um heel, como ficou na minha cabeça depois do Breaking Point, acho que pelo menos uma gargalhada ele deveria ter soltado no fim do PPV de ontem. Só não sei se repetir o prognóstico de “Taker vs. GM” é interessante para um show que vem sendo lar de tantas renovações como o Smackdown.
Bem, para termos de storyline, o que aconteceu no Breaking Point foi o necessário para fazer o Smackdown ter um bom assunto para sexta-feira. O problema é que os erros cometidos (e como disse, erros não devem ser aliviados) acabaram estragando muito a imagem do evento para os fãs. E nem vou comentar os outros combates porque seria crueldade com os pobres lutadores.
Como disse na preview do Breaking Point, era muito provável que CM Punk retesse, mas pela estipulação, a dúvida ainda pairava em nossas cabeças (inclusive na minha). Acho que a WWE não pretende ficar usando Punk para reinados pequenos, ainda mais nesse período de consolidação de sua imagem tanto como campeão quanto como heel. Vencer um adversário como Undertaker, em termos limpos, seria ótimo para consolidar essa imagem, mas do outro lado temos um homem que nunca perdeu por submissão (se considerarmos que aquele combate contra Kurt Angle terminou em empate). A solução que a WWE usou foi a que eu usaria, tranquilamente: fazer com que Punk usasse de subterfúgios para poder continuar como campeão. Por mais que muitas pessoas não tenham gostado da reprise do Montreal Screwjob (um episódio em que Bret Hart perdeu seu cinturão sem dar tap-out; o fato foi provocado por Vince McMahon, que fez Shawn Michaels se tornar campeão naquela noite), admito que gostei muito da idéia, mas não do modo como ela foi executada.
Antes de tudo, é importante salientar que Scott Armstrong, o referee do main-event do Breaking Point, deveria ter dado mais tempo para que o Anaconda Vise fosse configurado. Se ele tivesse dado a oportunidade a CM Punk de mostrar que o golpe estava, realmente, sendo bem executado, talvez o “Screwjob” fosse mais bem pintado perante o público. Aliás, o segundo ponto que quero tocar nessa análise do fato é o público, que permaneceu morto desde o começo do combate. Convenhamos… A luta foi muito abaixo do nível que os dois podem apresentar. Não sei os motivos para um combate tão fraco, mas ambos têm que repensar os métodos de trabalho, porque a química de ringue dos dois é praticamente nenhuma. E como conhecemos o público canadense, era óbvio que eles não iriam vibrar um combate tão ruim. Por isso, o público permaneceu morto. Quando CM Punk foi dado como vencedor do combate, ou mesmo quando Undertaker venceu a primeira “etapa” do combate, não tivemos reação do público.
O terceiro ponto importante é que Undertaker não vendeu bem a trapaça que sofreu. Deveria ter feito algo mais próximo ao que Bret Hart fez quando foi injustiçado de forma verdadeira. Claro que não nas mesmas proporções, mas deveria ter saído do ringue e corrido atrás de CM Punk, ou pelo menos quebrado a mesa de comentaristas com raiva. Venderia muito mais o que aconteceu, sem precisar denegrir sua imagem como Bret Hart fez. Aliás, Bret teve um fim de carreira, digamos, abaixo do esperado, justamente porque a WCW não poderia vendê-lo como face após o que aconteceu no Survivor Series de 1997. Mas o assunto não é este. O quarto ponto importante é: se querem que Teddy Long pareça um heel, como ficou na minha cabeça depois do Breaking Point, acho que pelo menos uma gargalhada ele deveria ter soltado no fim do PPV de ontem. Só não sei se repetir o prognóstico de “Taker vs. GM” é interessante para um show que vem sendo lar de tantas renovações como o Smackdown.
Bem, para termos de storyline, o que aconteceu no Breaking Point foi o necessário para fazer o Smackdown ter um bom assunto para sexta-feira. O problema é que os erros cometidos (e como disse, erros não devem ser aliviados) acabaram estragando muito a imagem do evento para os fãs. E nem vou comentar os outros combates porque seria crueldade com os pobres lutadores.
Fonte:PLL
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